A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade.
Há algum tempo, o Brasil é um dos países onde as pessoas permanecem mais tempo conectadas à rede mundial de computadores. No entanto, quando o assunto é o uso da internet para auxiliar o processo de ensino, o País ainda tem um longo caminho a percorrer. É o que mostra o livro "A Geração Interativa na Ibero – América - crianças e adolescentes diante das telas", um estudo realizado com mais de 25 mil estudantes com idade entre 6 e 18 anos de escolas públicas e privadas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela e que traz informações sobre o uso de diferentes tecnologias por parte desse público.
Durante muito tempo, os professores tinham dúvidas a respeito do quanto um computador poderia ajudar a escola. “Esse medo da máquina fez com que, até o final dos anos 90, o impacto da tecnologia na sala de aula fosse praticamente nulo, pois a escola não sabia transformá-la numa ferramenta pedagógica”.
O modelo de educação que caracterizará a sociedade da informação e do conhecimento provavelmente não será calcado no ensino, presencial ou remoto: será calcado na aprendizagem. Consequentemente, não será um modelo de Ensino a Distância, mas, provavelmente, um modelo de Aprendizagem Mediada pela Tecnologia.
Esse modelo deverá ser centrado no aprendente, em suas necessidades, em seus interesses, em seu estilo e em seu ritmo de aprendizagem. Quem quiser participar desse processo terá que disponibilizar não cursos convencionais ministrados à distância, mas sim em ambientes ricos de possibilidades de aprendizagem.
A Internet, especialmente através da Web, caminha rapidamente para se tornar o grande repositório que armazenará todo tipo de informação que for tornada pública no mundo daqui para frente. O modelo, daqui para frente, não será alguns (os ensinantes) transmitindo informações a outros (os aprendentes), mas muitos (estudantes, trabalhadores, qualquer um que precise) vindos em busca de informação em lugares em que sabem que podem encontrá-la (a Web).
A tarefa de discutir, analisar, avaliar, e aplicar essa informação a tarefas práticas será realizada, mais e mais, não através da escola, mas através de grupos virtuais de discussão, onde cada um se alterna no papel de ensinante e de aprendente. O que é virtual aqui é o grupo, não a aprendizagem: esta é suficientemente real para satisfazer a maior parte das necessidades de aprendizagem das pessoas.
Conclui-se assim, que se a escola puder se reinventar e tornar-se um ambiente de aprendizagem desse tipo, ela pode sobreviver. Mas a Internet, a Web, correio eletrônico, bate-papos, discussões baseadas em texto (grupos de discussão), videoconferências, etc., precisarão estar no centro dela e se tornar parte de sua rotina.
kkkkkkkkkk...Parabénss gostei de suas palavrass foramm muito bem elaboardass...e simples de entender£^^
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