terça-feira, 12 de julho de 2011

Buenos Aires, segunda parte

Voltamos a Buenos Aires, agora para nossa segunda etapa do Mestrado em Educação! Chegamos domingo dia 10/07 e ficaremos até o dia 24/07.

Dessa vez tivemos que vim preparados com muita roupa de frio, mucho frio, sorte que desde que chegamos ainda não fez o "tal" rigoroso frio argentino, mas, um frio muito mais intenso que o do Brasil.

Começamos a "alimentar" nosso blog em Janeiro de 2011,quando foi criado, já são seis meses de trabalho a distância que foi possibilitado graças as TICs, no caso, a Internet. Postamos noticias ligadas principalmente a Educação, mais claro, algumas foram bastantes repercutidas em todo o mundo que também postamos.

Gostamos desse meu de comunicação, que vamos continuar a utiliza-lo.Por que nossos amigos é cada pessoa de uma parte do Brasil, no caso estado do Espiríto Santo e é uma forma mais fácil de conversamos.
E publicar noticias.

Agradecemos aos mais de 982 acessos que tivemos nesses seis meses e esperamos que as informações tenham sido úteis a todos e continuem acessando o blog.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Coréia do Sul vai substituir livros didáticos por tablets, até 2015.

A Coréia do Sul investirá, nos próximos quatro anos, 2 bilhões de doláres para substituir os livros dos alunos de suas escolas por tablets. O conteúdo das obras será transferido para um servidor já existente, que poderá ser acessado tanto por computadores quanto pelas novas pranchetas.

 
Ultrapassando os limites físicos da escola, o novo sistema poderá ser utilizado pelo aluno também em casa, servindo como subsídio para as lições ou para futuras aulas que ele não possa comparecer pessoalmente.


Segundo relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) divulgado ano passado, o país é a segunda nação do mundo quando se trata de estudantes com melhor desempenho nas áreas de leitura, matemática e ciência, ficando atrás apenas da China. Grande parte desse sucesso educacional se deve à reforma ocorrida no país a partir dos anos 80, quando diversas medidas foram tomadas pelo governo para melhorar a questão no país.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tecnologia a Nosso Favor


Já se aproxima o dia do retorno a Buenos Aires, em 10 de julho. Como o tempo passa rápido!
Agora a busca no Google é pelas médias térmicas! Que, particularmente, já estão me assustando! rs

Tempo para Buenos Aires, Capital Federal, Argentina

10°Csegterquaqui
SolSolSolParcialmente ensolarado
Sol
Vento: NO a 11 km/h
Umidade: 62%17°C6°C15°C7°C16°C8°C13°C4°C










Não esqueçam os agasalhos! rs


domingo, 19 de junho de 2011

" Não sou heroína", diz Amanda Gurgel

Na manhã da última quarta-feira (15), a sessão ordinária da Comissão de Educação foi aberta com o anúncio da presença de integrantes da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), órgão representativo de entidades sindicais brasileiras. Entre eles, estava à professora potiguar Amanda Gurgel, que alcançou o status de celebridade instantânea na internet por conta de um depoimento dado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em 10 de maio.
Logo que seu nome foi anunciado, começaram os comentários de pessoas presentes à sessão. Eles eram uma mistura de surpresa e admiração. Falavam de como seu depoimento já tinha passado de 1 milhão de visualizações no You Tube. Em um mês, o mesmo vídeo, publicado por diferentes usuários do site, já foi visto mais de 2,2 milhões de vezes.
Acesse o link abaixo para assistir o depoimento da professora Amanda:
A repercussão também pegou a professora de surpresa. Neófita nas redes sociais, até o vídeo começar a correr a internet, a presença de Amanda era pequena na rede mundial de computadores. Não tinha perfil no Facebook e nem no Twitter. Mantinha uma conta no Orkut, visitada poucas vezes, só “para ver os recados”. Hoje, além de estar presente nas principais redes, ela tem até um blog onde divulga suas andanças pelo país.

Celebridade na internet após depoimento sobre professores, Amanda Gurgel não quer ser vista como mártir ou heroína.
Filiada ao PSTU, a sua presença em Brasília reflete uma mudança na atuação de classe da professora. Ela tem viajado pelo país participando de movimentos de professores. Esteve, por exemplo, em Florianópolis e no Rio de Janeiro, entre outras cidades. Deu entrevistas para veículos regionais e até para o programa Domingão do Faustão, da TV Globo.
Em entrevista concedida ao Congresso em Foco na quarta-feira, ela reconhece que tem aproveitado o sucesso para ampliar a visibilidade das reivindicações dos professores e, na visão dela, das greves na educação. “Até me orgulharia de ser um modelo a ser seguido. Não por aquela fala na audiência ou por esta repercussão, mas pela história mesmo de militância que as pessoas devem fazer”, afirmou.
Na sessão de quarta-feira, ela estava acompanhada por, entre outros, o presidente nacional do PSTU, Zé Maria. Por enquanto, Amanda diz que não teve tempo para pensar em se candidatar a um cargo eletivo. Ao Congresso em Foco, afirmou que seu lugar é na escola, mas também não nega que isso possa fazer parte do seu futuro.
Nas viagens que têm feito pelo país, a professora potiguar acredita que os problemas enfrentados pelos professores são similares. Ela critica a postura dos governos estaduais e federal, tanto pela falta de diálogo com a categoria quanto pela judicialização das greves. Além disso, tem defendido que o Plano Nacional de Educação (PNE) tenha a previsão de aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação de forma imediata.
Tanto durante a entrevista como pela sua passagem pela Câmara, Amanda foi abordada diversas vezes por funcionários da Casa e visitantes. Em todas as intervenções, eram palavras de elogios por conta do vídeo gravado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “Acabou que as pessoas se identificaram com isso”, disse Amanda, que é professora desde 2002. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uso da Internet como fonte de pesquisa

Os primeiros usos da Internet antes de sua abertura comercial se deram em ambiente acadêmico. Sendo a função da Universidade a produção e divulgação de conhecimento, é de extrema utilidade um sistema de comunicação em rede que permita o armazenamento e troca de informações. Com a abertura comercial da Internet, em meados da década de 1990, multiplicaram-se as funções e usos da rede mundial de computadores, que adquiriu finalidades comerciais, de lazer, entretenimento, educação e manteve a finalidade de pesquisa. Entretanto, com tamanhas possibilidades e facilidade de acesso, ficou mais difícil discernir o tipo de informação obtida, de identificar as fontes de credibilidade científica.


Com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TICs), pesquisadores passaram a utilizar a Internet como meio de veiculação de seus trabalhos científicos, seja em páginas pessoais, institucionais ou revistas científicas eletrônicas. A internet possibilitou a ampliação da circulação de periódicos e, portanto, a agilidade na divulgação das informações, o que, consequentemente, gerou uma acessibilidade maior à comunicação científica, fator essencial da atividade de pesquisa.

Se, por um lado, houve a otimização na circulação das informações, por outro o meio acadêmico deparou-se com novas problemáticas. A primeira delas refere-se a uma maior dificuldade em checar a credibilidade das fontes, uma vez que o sistema de comunicação em rede permite a fácil publicação, edição e veiculação de mensagens por usuários comuns em um mesmo veículo. Editar uma revista científica tornou-se mais acessível, pois os custos de manutenção de um periódico em ambiente eletrônico são bem reduzidos se comparados aos custos de impressão. A sistemática de edição, no entanto, deve ser tão rigorosa quanto o exige o meio científico. Para atestar a credibilidade dos periódicos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) criou o sistema Qualis, que avalia periodicamente as revistas científicas em circulação.

Artigo: O USO DA INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA ENTRE UNIVERSITÁRIOS: UM
ESTUDO DE CASO

Autores: Amélia Cristina Ferraresi, Nelson Wellausen Dias, Moacir José dos Santos, Fabio Ricci, Pedro de Alcântara Bittencourt César, Monica Franchi Carniello

Para acessar a lista WEB qualis, clique aqui. Basta selecionar a área de conhecimento que a lista com os periodicos e a sua classificação serão geradas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Britâncico de 13 anos inventa campainha que liga celular

Um garoto de 13 anos de Croydon, no sul de Londres, inventou uma campainha, que ao ser acionada, faz uma ligação direta para o telefone celular.

Laurence Rook já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e calcula que vai receber nos próximos meses cerca de 250 mil libras - quase R$ 650 mil.

A invenção tem duas utilidades. Para conhecidos, o morador pode explicar que não está em casa. No caso de ladrões, ele pode fingir que está evitando furtos e invasões.

Ele conta que teve a ideia quando uma companhia de entrega tentou deixar um pacote na sua casa, mas não tinha ninguém para receber.

"Na segunda ou terceira tentativa de entrega, em vez de deixar um bilhete dizendo 'por favor venha ao correio pegar o seu pacote', eu pensei 'por que eles não telefonam?'", disse Rook.

O modelo foi desenvolvido para uma competição na sua escola.

O garoto afirma que pretende reservar parte do dinheiro para pagar uma universidade no futuro, mas que quer gastar a outra parte apenas se divertindo.

Laurence patenteou a ideia e com a ajuda de Paula Ward, uma amiga da família, contratou uma empresa na China para produção em escala.

Eles agora negociam para a invenção chegar às lojas britânicas em setembro.

Veja o link abaixo sobre a invenção.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Twitter e Facebook na escola?

Em vez de estudar, seu filho/aluno passa muito tempo navegando nas mídias sociais, como o Facebook e o Twitter? Com um pouco de cautela, dá para transformar essas ferramentas, tidas como inimigas dos estudos, em uma forma divertida de entender melhor os conteúdos aprendidos em sala de aula.

Essa é a opinião do especialista em novas tecnologias Oge Marques, professor da Universidade Atlântica da Flórida. Ele esteve no Brasil para uma palestra sobre o tema em Curitiba (PR) na última sexta-feira (27).  

“Por meio do Twitter, por exemplo, dá para aprofundar a discussão sobre temas da sala de aula e compartilhar vídeos, textos, fotos e outros”, diz Marques. O mesmo pode ser feito pelo Facebook. Com a ajuda da internet, a garotada tem nas mãos um jeito fácil de, sem sair de casa, interagir com professores e colegas para tirar dúvidas e adquirir materiais relativos a trabalhos, lição de casa e avaliações.   

Cuidado com as armadilhas

Só é preciso ter cuidado com as armadilhas virtuais. Por exemplo, as fontes de informações poucos confiáveis, o cyberbullying – maus-tratos ao próximo via internet – e o acesso a conteúdos impróprios. “Para isso, a solução é permitir o uso das mídias sociais num ambiente controlado”, explica Marques.

Mas nem pense em autoritarismo e proibições. “Isso desestimula o uso benéfico das ferramentas”, aponta o especialista. O caminho é discutir o que são e para que servem sites como o Facebook e do Twitter, deixando claras que as consequências que podem trazer para a “vida real”.  Em outras palavras, refletir junto com a moçada em vez de intimidar.

“Este é um desafio também para os adultos”, diz Marques. Afinal, a idade não deixa a salvo os mais velhos de caírem numa fria usando a internet. “No caso da escola, é preciso que os educadores estejam preparados para trabalhar com as mídias sociais em aula.”

Adultos devem ser os mediadores


Na era da informação, a função do professor não é mais somente a de apresentar conteúdos prontos. Precisa, sim, ser um mediador – alguém que ensina a melhor maneira de se obter as informações. Isso vale para os pais também. Para isso, é importante estimular a participação ativa dos alunos no processo educacional. “É uma revolução que está tomando lugar aos poucos”, acredita Marques.
Também é essencial levar em conta que muitos jovens nasceram na era da internet, mas nem por isso a dominam completamente. “É comum, por exemplo, que muitos não conheçam bem as opções de privacidade que existem no Facebook”, diz Marques. Portanto, um treinamento técnico prévio pode ser necessário. 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ainda sobre Bibliotecas Virtuais Brasileiras... e de Qualidade

Tudo sobre o Portal CAPES

O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com um acervo de mais de 26 mil títulos com texto completo, 130 bases referenciais, nove bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
O Portal de Periódicos foi criado tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, dentro da perspectiva de que seria demasiadamente caro atualizar esse acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema superior de ensino federal. Foi desenvolvido ainda com o objetivo de reduzir os desnivelamentos regionais no acesso a essa informação no Brasil. Ele é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É também a iniciativa do gênero com a maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o território nacional.
O Portal de Periódicos atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo e governamental e propicia o aumento da produção científica nacional e o crescimento da inserção científica brasileira no exterior. É, portanto, uma ferramenta fundamental às atribuições da Capes de fomento, avaliação e regulação dos cursos de Pós-Graduação e desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.

Missão e Objetivos

O Portal de Periódicos tem como missão promover o fortalecimento dos programas de pós-graduação no Brasil por meio da democratização do acesso online à informação científica internacional de alto nível.

As ações promovidas pela Capes por meio do Portal de Periódicos visam atender os seguintes objetivos:

  • A promoção do acesso irrestrito do conteúdo do Portal de Periódicos pelos usuários e o compartilhamento das pesquisas brasileiras em nível internacional;

  • A capacitação do público usuário – professores, pesquisadores, alunos e funcionários – na utilização do acervo para suas atividades de ensino, pesquisa e extensão;

  • O desenvolvimento e a diversificação do conteúdo do Portal pela aquisição de novos títulos, bases de dados e outros tipos de documentos, tendo em vista os interesses da comunidade acadêmica brasileira;

  • A ampliação do número de instituições usuárias do Portal de Periódicos, segundo os critérios de excelência acadêmica e de pesquisa definidos pela Capes e pelo Ministério da Educação.

Instituições participantes

Possuem acesso livre e gratuito ao conteúdo do Portal de Periódicos professores, pesquisadores, alunos e funcionários vinculados às instituições participantes. O Portal é acessado por meio de terminais ligados a Internet e localizados nessas instituições ou por elas autorizados.
A definição dos critérios de escolha dos participantes está em consonância com os objetivos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Portal de Periódicos de democratizar o acesso à informação científica, fortalecer os programas de pós-graduação no país e incentivar os investimentos em excelência acadêmica nas instituições de ensino e pesquisa no Brasil.
Podem acessar o Portal de Periódicos as instituições que se enquadram em um dos seguintes critérios:

  • Instituições federais de ensino superior;

  • Instituições de pesquisa que possuam pós-graduação avaliada pela Capes com pelo menos um programa que tenha obtido nota 4 ou superior;

  • Instituições públicas de ensino superior estaduais e municipais que possuam pós-graduação avaliada pela Capes com pelo menos um programa que tenha obtido nota 4 ou superior;

  • Instituições privadas de ensino superior com pelo menos um doutorado avaliado pela Capes que tenha obtido nota 5 cinco ou superior;

  • Instituições com programas de pós-graduação recomendados pela Capes e que atendam aos critérios de excelência definidos pelo Ministério da Educação. Esses usuários acessam parcialmente o conteúdo assinado pelo Portal de Periódicos;

  • Usuários Colaboradores, ou seja, instituições que pagam pelo acesso a determinadas bases do Portal de Periódicos.

Usuários de outras instituições

Os professores, pesquisadores, alunos e funcionários de instituições não-participantes que desejarem acessar o Portal de Periódicos devem procurar a biblioteca da instituição participante mais próxima. O atendimento será realizado dentro das condições estabelecidas pelos contratos firmados entre a Capes e os editores.

Os demais usuários interessados em acessar gratuitamente conteúdo científico de alta qualidade têm à disposição a página dos Periódicos de Acesso Livre, para acessá-la clique aqui. A página inclui bases de dados nacionais e internacionais gratuitas selecionadas pela equipe do Portal, referências de teses e dissertações produzidas nos programas de pós-graduação de todo o Brasil e periódicos brasileiros com uma boa avaliação no programa Qualis - CAPES.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENEM - 2011

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarqia responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acaba de divulgar as datas de inscrição para o exame deste ano: de 23 de maio, a partir de 10h até dia 10 de junho, às 23h59. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet.

As inscrições vão custar R$ 35. E, assim como nas outras edições, haverá isenção do pagamento da tarifa para alunos que terminam o ensino médio em rede pública.

As provas deste ano serão nos dias 22 e 23 de outubro.

Algumas regras seguem as mesmas no Enem 2011: estão proibidos o uso de lápis e borracha na prova e os inscritos não poderão portar relógio e celular.

Enem 2012

Também foi divulgado o final de semana em que será realizada a primeira prova do Enem em 2012 -- dias 28 e 29 de abril. Segundo Malvina, haverá pelo menos duas edições do Enem no próximo ano e acrescentou: "eu sublinho o pelo menos".

Questionada se, para 2013, o Inep já planejava três ou mais edições, ela respondeu que o desejo é fazer mais de duas, mas que "primeiro é preciso [consolidar] o banco de itens". O banco de itens é um conjunto de questões testadas de acordo com as diretrizes curriculares e a TRI (Teoria de Resposta ao Item).
A presidente do Inep, Malvina Tuttmam, afirmou que o objetivo primordial do Enem está mantido: "Sua finalidade maior continua, [ele] avalia o desempenho escolar e acadêmico do [estudante do] ensino médio, porém com sua qualificação constante passa a ser usado também para outras formas [de avaliação, como ingresso no ensino superior]".

Depois dos problemas das últimas edições, a presidente do Inep disse acreditar que haverá mais segurança nesta edição como resultado da parceria do instituto com a empresa Módulo para atuar na gestão de risco e com o Inmetro para certificar os trabalhos de impressão da gráfica, que será a mesma.

sábado, 14 de maio de 2011

Graduados representam 22% dos internautas que optam por cursos online

Internautas com ensino superior são a maioria entre os usuários de cursos online. Eles representam 22% dos que procuram atualização profissional via internet, contra apenas 8% dos que cursaram apenas o ensino médio e 5% dos que fizeram só o fundamental. A conclusão foi apresentada em estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira (10).  

O Brasil tem um total de 63 milhões de usuários, segundo dados de 2009. Desses, 11%, ou cerca de 6,5 milhões, estudam pela internet.

A maior parte desse número está nas classes sociais mais altas. A predominância é da A, com 21% dos que frequentam cursos online, seguida da B, com 14%, e da C, com 10%.

O estudo mostra ainda que 11% dos alunos residem em área urbana, enquanto 6% vivem na zona rural. Entre as regiões do País, não há grandes diferenças na distribuição: a liderança é da Sudeste, com 12% dos usuários, e a Sul, a lanterninha, fica com 9%.

“Aqueles que acessam a internet principalmente de locais como telecentros e lan houses têm menos chance de participarem de cursos online que aqueles que acessam principalmente de casa, da instituição de ensino ou do trabalho”, diz o estudo.


terça-feira, 10 de maio de 2011

UFES na EAD

Os cursos desenvolvidos na UFES, na modalidade de EAD, são estruturados através da combinação das modalidades de ensino a distância e presencial, numa prática bimodal ou semipresencial. Um terço das atividades acadêmicas são realizadas presencialmente, por meio de videoconferências "abertas", orientação acadêmica individual ou para grupos e a apresentação de seminários temáticos semestrais. As provas são realizadas presencialmente.
O "Ensino a Distância", "Educação a Distância", ou Educação Aberta e a Distância, como visto hoje, não é um fenômeno novo. A EAD, na forma de ensino por correspondência, tem sua origem por volta do ano de 1850, na Europa (Sherow & Wedemeyer, 1990). Há décadas, educar estudantes a distância tem sido um componente importante nos programas educacionais de várias universidades do mundo (Shale & Garrison, 1990).
Enraizada no ensino por correspondência, a EAD tem experimentado um grande impulso nos últimos anos, com a incorporação de novas tecnologias de informação, como satélites e computadores, ela está sendo utilizada por um crescente número de instituições escolares; algumas delas voltadas integralmente para a oferta de EAD (Gokdag, 1994; Kerr, 1982; Murphy, 1989; Sostmann, 1994).
Aquelas que contam com mais de 10.000 estudantes estão sendo denominadas de "megauniversidades" (Sousa, 1996): The Open University, Grã-Bretanha (200 mil alunos); Univerdidad Nacional de Educación a Distancia, Espanha (110 mil alunos); ); Centre Nationale de Enseignement a Distance, França (184 mil alunos); China TV University System, China (530 mil alunos Indira Ghandi National Open University, India (242 mil alunos); Universitas Terbuka, Indonésia (353 mil alunos); Korea National Open University, Coréia (196 mil alunos), University of South Africa, África do Sul (130 mil alunos) Sukhothai Thamnathirat Open University, Tailândia (300 mil alunos) e Anadolu University, Turquia (567 mil alunos).
A mais famosa das Universidades com oferta de cursos na modalidade de EAD é sem dúvida nenhuma, a Open University do Reino Unido. Trata-se de uma instituição consolidada e respeitada em todo o mundo pela seriedade e qualidade dos cursos oferecidos. Criada em 1969, oferece presentemente 28 cursos de graduação, 19 cursos de mestrado e 16 cursos de doutorado para alunos não somente do Reino Unido, mas, também, de países da ex-União Soviética, Ásia, Singapura e da província de Hong-Kong. Todos os cursos da Open University têm como principal meio de aprendizagem o material impresso, que pode ser complementado por áudio ou videocassetes, slides, kits experimentais, conferências por computador e comunicação por rádio ou televisão (Sousa, 1996).
Ao lado das megauniversidades espalhadas pelo mundo, inúmeros outros países e/ou instituições têm adotado formas organizacionais diferentes para execução de programas de EAD. Muitas instituições, geralmente universidades convencionais, tomam a iniciativa de organizar isoladamente ou em consórcio programas próprios de EAD.
A EAD está se disseminando pelo mundo, independentemente do grau de desenvolvimento dos países. Ela vem beneficiando parcelas muito significativas da população nos países que a adotaram. Ao implantar a Licenciatura Plena em Pedagogia - 1a a 4a Séries, através da modalidade EAD, a UFES no ES, assume a iniciativa nesse setor ao mesmo tempo em que se insere no rol das instituições que se propõem a contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade do ensino nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um pouquinho de Legislação...

No Brasil, o órgão normatizador do Ensino à Distância é a Secretaria de Educação a Distância – SEED – criada pelo Decreto nº 1.917, de 27 de maio de 1996. Após sua criação, foi criado o Canal Tv Escola e apresentado um documento-base do “Programa Informática na Educação”. E após uma série de encontros realizados pelo país para discutir suas diretrizes iniciais, foi lançado oficialmente, em 1997, o Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação –, cujo objetivo é a instalação de laboratórios de computadores para as escolas públicas urbanas e rurais de ensino básico de todo o Brasil.
Dessa forma, o Ministério da Educação, por meio da SEED, atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.

Um exemplo disso, é o Portal Domínio Público, lançado em 2004. Este portal oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada.

Este portal conta com um acervo de mais de 123 mil obras e um registro de 18,4 milhões de visitas, o que o torna a maior biblioteca virtual do Brasil (dados de junho de 2009). Para acessá-lo, clique aqui.


domingo, 1 de maio de 2011

TICs um olhar mais abrangente

A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade.

Há algum tempo, o Brasil é um dos países onde as pessoas permanecem mais tempo conectadas à rede mundial de computadores. No entanto, quando o assunto é o uso da internet para auxiliar o processo de ensino, o País ainda tem um longo caminho a percorrer. É o que mostra o livro "A Geração Interativa na Ibero – América - crianças e adolescentes diante das telas", um estudo realizado com mais de 25 mil estudantes com idade entre 6 e 18 anos de escolas públicas e privadas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela e que traz informações sobre o uso de diferentes tecnologias por parte desse público.

Durante muito tempo, os professores tinham dúvidas a respeito do quanto um computador poderia ajudar a escola. “Esse medo da máquina fez com que, até o final dos anos 90, o impacto da tecnologia na sala de aula fosse praticamente nulo, pois a escola não sabia transformá-la numa ferramenta pedagógica”.

O modelo de educação que caracterizará a sociedade da informação e do conhecimento provavelmente não será calcado no ensino, presencial ou remoto: será calcado na aprendizagem. Consequentemente, não será um modelo de Ensino a Distância, mas, provavelmente, um modelo de Aprendizagem Mediada pela Tecnologia.

Esse modelo deverá ser centrado no aprendente, em suas necessidades, em seus interesses, em seu estilo e em seu ritmo de aprendizagem. Quem quiser participar desse processo terá que disponibilizar não cursos convencionais ministrados à distância, mas sim em ambientes ricos de possibilidades de aprendizagem.

A Internet, especialmente através da Web, caminha rapidamente para se tornar o grande repositório que armazenará todo tipo de informação que for tornada pública no mundo daqui para frente. O modelo, daqui para frente, não será alguns (os ensinantes) transmitindo informações a outros (os aprendentes), mas muitos (estudantes, trabalhadores, qualquer um que precise) vindos em busca de informação em lugares em que sabem que podem encontrá-la (a Web).

A tarefa de discutir, analisar, avaliar, e aplicar essa informação a tarefas práticas será realizada, mais e mais, não através da escola, mas através de grupos virtuais de discussão, onde cada um se alterna no papel de ensinante e de aprendente. O que é virtual aqui é o grupo, não a aprendizagem: esta é suficientemente real para satisfazer a maior parte das necessidades de aprendizagem das pessoas.

Conclui-se assim, que se a escola puder se reinventar e tornar-se um ambiente de aprendizagem desse tipo, ela pode sobreviver. Mas a Internet, a Web, correio eletrônico, bate-papos, discussões baseadas em texto (grupos de discussão), videoconferências, etc., precisarão estar no centro dela e se tornar parte de sua rotina.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cyberbullying

Cyberbullying é uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar outrem. Como tem se tornado mais comum na sociedade, especialmente entre os jovens, legislações e campanhas de sensibilização têm surgido para combatê-lo.

O cyberbullying tem sido definido como "quando a Internet, telefones celulares ou outros dispositivos são utilizados para enviar textos ou imagens com a intenção de ferir ou constranger outra pessoa.”  Outros pesquisadores utilizam uma linguagem semelhante para descrever o fenômeno. O cyberbullying pode ser tão simples como continuar a enviar e-mail para alguém que já disse que não querem mais contato com o remetente, ou então pode incluir também ameaças, comentários sexuais, rótulos pejorativos, discurso de ódio, tornar as vítimas alvo de ridicularização em fóruns ou postar declarações falsas com o objetivo de humilhar.

Os cyberbullies podem divulgar os dados pessoais das vítimas (como nome, endereço ou o local de trabalho ou de estudo, por exemplo) em sites ou fóruns, ou publicar material em seu nome que o difame ou ridicularize-o. Alguns cyberbullies também podem enviar e-mails e mensagens instantâneas ameaçando e assediando as vítimas, postar rumores e boatos e instigar os outros para cima da vítima.

No Ensino Médio, as meninas são mais propensas a se envolver em cyberbullying do que os meninos. Mas independente do gênero do bully, seu objetivo é intencionalmente envergonhar, perseguir ou fazer ameaças on-line para os outros. Esse assédio moral pode ocorrer por meio de e-mail, mensagens de texto e mensagens para blogs e sites (como os de relacionamento).

O cyberbullying, via Web, pode ser considerado tão prejudicial quanto o bullying "tradicional", podendo, inclusive, levar, em casos extremos, ao suicídio.
Embora o uso de comentários sexuais estejam, às vezes, presentes no cyberbullying, esse não é o mesmo que assédio sexual.A massificação da Internet, especialmente pelo uso entre as novas gerações, contribui para o aumento do cyberbullying, pois, no mundo virtual, os bullies não precisam dar as caras. A prática de cyberbullying, porém, não se limita apenas às crianças, podendo ocorrer também entre adultos.